sexta-feira, novembro 30, 2012

Valham-me todos os santinhos


Ontem a caminho de casa depois do trabalho, a fazer o já costumeiro zapping radiofónico quando as rádios pré-definidas não estão a dar nada de jeito, deparei-me com isto. Ace of Base, minha nossa senhora. Já nem me lembrava que isto tinha alguma vez existido, e que eu, no alto dos meus 11 anos, adorava [se alguém usar esta informação contra mim no futuro é um/a homem /mulher morto/a]. A verdade é que a musiquinha começou a tocar e eu lembrava-me de tudo. Inclusive das festas que fazíamos no terraço das minhas amigas, com os pais, avós, vizinhos, etc a assistir, aos quais cobrávamos dinheiro e depois íamos todas comer uma pizza na pizzaria nova que tinha aberto há pouco tempo. Era tão bom ser criança naquela altura.

quinta-feira, novembro 29, 2012

Voyage voyage

Quando começam aqui na empresa a falar nas pontes do próximo ano e afinal quantos feriados vão acabar e sempre ficamos sem o bónus de 3 dias e temas assim do género, começo logo com aquela comichão de me pôr daqui para fora. 

Este ano, tirando a República Dominicana (que adorei, 30ºC de dia e de noite e uma praia semi deserta com um mar transparente é coisa para me deixar feliz) não viajei para lado nenhum. Tive duas semanas maravilhosas em Junho e em Setembro no Sul e uns fins de semana românticos no Douro e no Gerês, mas viajar para conhecer, escapadelas a cidades para andar lá a passear e a descobrir, nada, népia, zero. Em 2013 não posso deixar que isso aconteça. Eu sei que a vida não vai estar fácil e que quero fazer umas alterações de decoração lá em casa, mas tenho a certeza de que se há-de arranjar uns trocos para ir dar um passeio. Férias para descansar e comer e apanhar sol e fazer caminhadas na praia e andar de barco à vela/catamarã tem sempre de haver, nem há discussão possível. Quanto a cidades para conhecer, Istambul, como já referi, está no topo das preferências. Mas o meu corpo, volta e meia, precisa de mais qualquer coisinha. Assim algo que dê para ir e vir num piscar de olhos, aqui perto, uns dois ou três dias, por exemplo, em Paris (que está a 100 euros para o fim de semana da Páscoa....... [inserir olhinhos de cão a pedir comida]), Londres, Florença, Veneza, Amesterdão, Marraquexe, etc. É que se não o faço agora, vou fazê-lo quando?



De todas só não conheço Istambul, Florença e Marraquexe, mas não me importava nada de voltar a conhecer as outras pela segunda, terceira ou quarta vez.

Palavras que nunca te ouvirei (outra vez)

Aqui há uns meses, o meu namorado disse-me uma coisa que eu nunca esperei ouvir da boca dele. Acho que foi tão inesperado e chocante para mim, que o meu cérebro automaticamente esqueceu, guardou aqui num recanto qualquer. Não sei porquê, estes dias voltei a lembrar-me desse episódio e voltei a sentir a mesma surpresa. Algures entre Manta Rota e Cacela Velha, num belo passeio a pé, o que é que ele me diz? Estas palavras, tal qual as escrevo:

***** [nome fofinho que ele me dá], se quiseres podemos ter um gatinho lá em casa. Não podia era ter unhas afiadas.

Ora, isto, vindo da boca dele, é a maior declaração de amor que me podia fazer. Primeiro porque os gatos estragam sofás, cortinas, colchas, cadeiras, etc. e a nossa casinha é bonita demais para começar a ter fios de coisas rasgadas por todo o lado. Depois, e isso sim é a parte da declaração, o rapaz é alérgico aos ditos cujos. Mal entra na casa dos meus pais (onde tenho 3 gatinhas lindas), mesmo que as gatas estejam presas, passados 5 minutos todo ele é olhos vermelhos e raiados, cócegas no nariz e espirros em série. Como raio queria ele ter um gato em casa, só para me agradar? Acho que, agora que me lembrei deste episódio, sempre que ele fizer algo que me desagrade vou ter de recorrer a isto. Ele esqueceu-se de comprar o que lhe pedi? Oh, ele queria ter um gato. Ele não me ajudou a arrumar a cozinha? Oh, deixa lá, ele queria dar-me um gato. Ele disse que a minha comida podia ter menos sal? Oh, 'tadinho, ele queria ter um gato só para me agradar. Acho que acabamos de encontrar aqui a solução para uma relação perfeita. Agora é só eu descobrir uma coisa que ele queira muito e eu prometer fazer, sem ter qualquer intenção de cumprir e já está. Pena uma Ducatti Multistrada ser um bocadinho mais cara que um gato. Aí uns 10 000 euros.


Mas que eu gostava de ter uma coisinha destas em casa, oh se gostava.

Parabéns à minha mãe


Que é a melhor mãe do mundo e hoje faz anos.

quarta-feira, novembro 28, 2012

Olá, não te curto mas... vamos ser amigos?

Não percebo por que raio é que pessoas que andaram comigo 3 anos no liceu, que não me gramavam muito naquela altura, que já não me veem nem falam desde o dia do último exame nacional, há mais de 12 anos, portanto, vêm agora enviar-me convite de amizade no Facebook, como se sempre tivéssemos sido grandes amigas, como se nos falássemos normalmente, como se nos tivéssemos lembrado da existência uma da outra nesta dúzia de anos (eu não tinha, pelo menos).

É que com aquelas pessoas com as quais eu quis manter o contacto, eu mantive e mantenho, muito antes de haver Facebook e muito depois (o que também não foi muito difícil, tendo em conta que lá na minha cidade(zinha) natal a malta da minha idade junta-se toda no mesmo café - que está cada vez mais giro - há mais de 20 anos, coisa que as pessoas das cidades grandes nunca irão perceber). O Facebook não me serve para ver se a pessoa X engordou ou emagreceu, se está solteiro ou casado, se o bonzão do liceu que nos deu um fora deu em bêbedo ou se a Miss Liceu agora é mãe de 5 filhos e parece a Miss Piggy. A mim serve-me para brincar, para dar a conhecer ou descobrir novas músicas, filmes, séries, partilhar imagens engraçadas, ler notícias e ver "as modas". E podem dizer-me que tenho lá pessoas com quem nunca estudei, com quem nunca fiz visitas de estudo, algumas (principalmente bloggers) até nunca vi ao vivo, mas sejam amigos do peito, sejam colegas de trabalho que não posso recusar (mas que estão na listinha do "restrito", aí uns 80%), sejam bloggers que eu adoro e com quem tenho afinidade, seja o restaurante Y que eu uso para ver os pratos do dia, a verdade é que quem lá está, está por um motivo e assim continuará a ser.

Let's look at a trailer



Cloud Atlas

Estreia esta quinta-feira.
Dos mesmos produtores de Matrix e com Tom Hanks, Halle Berry, Susan Sarandon, Hugh Grant, etc. etc., um filme sobre o passado, presente e futuro e como as nossas ações influenciam as nossas vidas futuras (eu não acredito nada nessa chachada de reencarnação mas quero ver o filme na mesma.

terça-feira, novembro 27, 2012

É exatamente isto


Ódios alimentares

Não gosto de chá. Nestes dias em que estive doente (e ainda estou, 'tadinha, ó p'ra mim a tossir cof cof cof) só ouvia "toma um chá", "queres que te faça um chá"? Eu não sei o que raio aquilo tem de tão especial, mas deixem-me contar-vos um segredo: chá é agua quente! [ooohhh, o drama, o horror, não pode ser!!!] E água quente é boa para tomar banho, para lavar os pés, a cara, para cozinhar, até para nadar, mas não para beber. Depois, as pessoas têm aquela ideia de que chá é bom para tudo. Estás com gripe? Bebe chá. Estás com dores menstruais? Bebe chá. Estás com diarreia? Bebe chá. Estás com prisão de ventre? Bebe chá. Tens insónias? Bebe chá. Tens miopia? Bebe chá. Tens uma unha encravada? Bebe chá. Tens um calo num pé? Bebe chá. Existe alguma coisinha que não seja curada com chá? E mais, eu sou uma rapariga de sustento. Gosto de comer, de me alimentar, de ficar com a barriga satisfeitinha. O chá não faz nada disso. Não dá muitos nutrientes, não enche, não nada. É água. Quando muito aquece, mas para isso é bem melhor uma boa queca corrida pela manhã. E um bom leitinho com café? E um bom sumo de frutas natural? Isso sim, tem vitaminas e nutrientes bons, daqueles que matam os vírus da gripe e mandam esses bichinhos embora. Agora chá? Pffff 


Um roofie, isso sim, é que é bom.
Não cura nenhuma das doenças que referi mas pelo menos não nos lembramos que as temos.

Pedido

Um blogue não serve só para aquelas palermices da vida que aqui escrevo. Também serve para passar mensagens ao maior número de pessoas possível, por isso, aqui fica um pedido:


Como sempre dei granulado aos meus gatos nunca me tinha lembrado disto, mas quem der latinhas, por favor amasse-as antes de deitar fora para não magoar nenhum bichinho de rua. Para isso já bastam os anormais que o fazem de propósito.

segunda-feira, novembro 26, 2012

Ainda na Sephora

Fui lá comprar um pó compacto matificante, mais ou menos da cor da minha pele, para não fazer como aquelas pessoas que contrariam demasiado a tez pálida e fantasmagórica do inverno com camadas e camadas de base cor de laranja e o pescoço branquinho. Quando vi a funcionária de costas chamei-a para me ajudar. Acontece que quando ela se vira toda ela era maquilhagem: olhos marcadíssimos, lábios super pintados com um baton vermelho sangue e, o pior, a cara completamente cor de laranja com duas maçãs cor de rosa nas bochechas.

Eu: Desculpe, podia ajudar-me por favor?
Ela: Sim, claro. O que pretende?
Eu:  Precisava de um conselho aqui relativamente aos pós compactos. É que...
Ela: Só um momento, esta área não é a minha especialidade.
Eu: [oh, a sério?]

Bem, se aquela não era (claramente) a sua especialidade (talvez os perfumes ou os cremes?) então alguém da gerência que diga àquela senhora para não se aproximar da zona das maquilhagens. É que uma pessoa vê aquilo e de repente começa a pensar que se é para aquilo então mais vale não usar mesmo nada e ficar com a cara que Deus nos deu, pousando todas as coisas que tínhamos no cestinho e saindo sorrateiramente.


E agora?

Pegam neste filho da mãe e arrastam-no pelas ruas ou sugerem algo ainda mais cruel?

Há alturas em que gostava tanto que a lei fosse ao estilo "olho por olho, dente por dente".

Movie(s) night(s)

Nos últimos dias, devido a uma constipação chatinha que se me deu, mal saí de casa (e quase enlouqueci também, mas pronto pronto já passou!). Posto isto, tive tempo para ver mil e uma coisas na TV e nem a avaria geral da ZON no sábado à tarde me impediu de ver 8659078 filmes. Desta vez só não usei o Videoclube, porque de resto foi tudo, TV em tempo real, Timewarp e Restart TV, tudo me ajudou a escolher como passar o tempo presa em casa.

Bem, desde 5ª à noite, vi isto tudo.

 Já tinha visto no cinema em Janeiro e tinha adorado. 
É um filme diferente, há poucos diálogos mas é muito intenso, 
muito violento por vezes, mas muito bom e com uma ótima banda sonora.

 Filme já com uns anitos (o Matt Damon ainda era magro), sobre póquer, a vida, 
os amigos e em quem confiamos. Gostei muito.

 Também já tinha visto no cinema e é daqueles filmes que se veem bem. 
Não é um filmaço mas diverte e distrai, que era o que eu precisava este fim de semana, 
entre espirros e assoadelas.

 Lembro-me quando o filme estreou no cinema, de ter lido boas críticas e de querer muito vê-lo. Não é mau mas tem cenas de "fantástico" a mais. 
Acho que o filme ganharia muito em reduzir (ou eliminar....) as cenas em que a mocita está no céu/purgatório/qualquer coisa e se tivessem focado mais na vida real.
E percebi a mensagem final (a vida, Deus, uma entidade superior encarrega-se de fazer justiça e "castigar" os maus) mas houve coisas um bocadinho estúpidas (para quem viu o filme: se a irmã tinha provas de quem foi o assassino 
porque não entregou aos pais/polícia? baaahhh)

 Um filme low budget (ou que gastou todo o orçamento a contratar estrelas como Kate WInslet, Gwineth Paltrow, Lawrence Fishborne, Marion Cotillard, Jude Law, etc.)
 e depois tiveram de se contentar com uns cenários fraquinhos.
Contudo, gostei bastante.
Gosto muito de filmes sobre vírus e epidemias e este não foi exceção.
E um filme fofinho, divertido, que também já tinha visto há muitos anos no cinema
e me lembrava de ter gostado muito.
Dispõe bem e, às vezes, também é preciso filmes 
que não façam pensar nem exijam muita atenção
(principalmente quando estamos a ben-u-ron e codipront)

Doente, ainda por cima....


sábado, novembro 24, 2012

Ma-ma-ma-ma-ma-ma-madness

Uma pessoa vai a um shopping inocentemente comprar uma prenda de anos para a mãe e para a cunhada, chega lá e depara-se com aquilo: filas gigantescas de gente para comprar os bilhetes para Muse no Estádio do Dragão a 10 de Junho. Eu, apesar de querer ir ao concerto, já nem me lembrava que era hoje que eram postos à venda, por isso quando vi aquilo tratei logo de ligar para a mãe e pedir para me comprar lá na terriola quando fosse ao Continente fazer as suas compras da semana porque de certeza que a Worten de lá não ia ter fila alguma. Meu dito, meu feito. Passado um bocadinho lá recebo o telefonema "já tenho os bilhetes". Maravilha. Agora é decidir como pagar a dívida. Se faço como na Grécia e consigo que me "desculpe" metade do valor, se faço como na Islândia e não pago porra nenhuma, ou se começo a explorar alguém para a poder pagar, como em Portugal.

A verdade é que, desde pequena, sempre que a minha mãe me pedia umas moedas para ir comprar tabaco, eu depois lhe exigia a dobrar (com a desculpa de que era para um vício e tal). Espero que ela agora não se lembre desses episódios e queira vingança.


Nas compras

A diferença entre ser atendida por uma mulher e um homem na Sephora é que são os dois igualmente simpáticos e competentes mas ele, depois do nosso melhor sorriso, dá-nos muitas mais amostras.

sexta-feira, novembro 23, 2012

Felicidade é...

...receber uma mensagem do homem a dizer "Eu amo-te Hoje trato eu do jantar".


Oh pá... snif :'(



quinta-feira, novembro 22, 2012

É hoje #3

Não, não vem aí outra coleção de autor da H&M (quer dizer, até vem, as fashion bloggers não falam de outra coisa, mas quem quer saber disso?).

Desde que me deixei de piratear descarregar séries (deixei é como quem diz, fui moralmente coagida a parar) que só vejo o que dá na TV. Se há uns meses me enviaram o primeiro episódio da mais recente temporada da Anatomia de Grey, não sei onde fui arranjar forças para esperar por hoje. 

Sei que isto é mesmo coisa de gaja, mas acho que tirando um episódio em que a Shonda Rhymes se passou e pôs toda a gente a cantar, não deve ter havido um único episódio que eu não tivesse gostado/chorado/me emocionado. Já sei que morre alguém neste episódio e que se chora bastante (eu estou muito constipada, pelo que se o espécime masculino que por cá habita entrar na sala enquanto eu estiver a assoar violentamente o nariz, tenho sempre essa desculpa). 

Nunca mais começa. Já são 21h30?


(se alguém já tiver visto os primeiros episódios e se descair nos comentários mato-vos!!!)

Querido Pai Natal

A-DO-RO esta capa.



(eu sei que o meu namorado só gosta de roupa justa - em mim, não nele, atenção! - e que provavelmente aquela gola vai ficar com base de todas as vezes que a usar, mas esquece lá isso oh Pai Natal, ela é muito linda e aquilo ali com um broche - estou a falar de alfinetes de peito Pai Natal, não te ponhas já com ideias que eu sou mulher de um homem só - vai ficar linda!)

O blogue e as relações

Cheguei à conclusão que tinha muitos mais leitores quando era uma mulher solteira e vinha para aqui destilar veneno sobre os homens.

Agora continua a apetecer-me destilar veneno sobre os homens, sobretudo durante um certo período de quatro dias de cada mês, mas já não o faço aqui e sim dirigido a um interlocutor (ou, neste caso, vítima) em particular. Não tem dado muito bom resultado, além de perder leitoras (porque toda a mulher gosta de um bom desabafo sobre o quão terríveis, maldosos, insensíveis e sei lá eu o que mais os homens são) ainda consigo arranjar problemas em casa (não é preciso desfazer-me em lágrimas ou virar o Hulk só porque deixou cair um talher, certo?), acho que a bem da relação e da saúde do blogue, devia fazer ao contrário, desabafar aqui e estar um doce em casa. É no próximo mês vou tentar, me aguarde! (agora cuidado com os comentários, têm de ser muito fofinhos e meigos e queridos e sensíveis e dizer 20 vezes que me amam e...)


O meu avô faz hoje 95 anos


quarta-feira, novembro 21, 2012

Para fãs do Homeland (mas que acham a Carrie irritante)


Twilight


Exercício

Nado 70 piscinas às 7h da manhã e saio de lá impecável.

Estaciono o meu novo chaço sem direção assistida num lugar apertado no parque e subo uma rua a pique com uma saia travada (nenhum homem alguma vez perceberá o quanto isto custa e o quão pequenos são os passinhos que conseguimos dar) e parece que estive meia hora a carregar com um boi às costas (querido, não te estou a chamar boi!! (até porque não foi às costas foi por ci....)).

terça-feira, novembro 20, 2012

Movie(s) night(s)

Este fim de semana voltei ao cineminha caseiro e com o comandozinho da Zon na mão e pés em cima do pufe, lá fui navegando pelo Timewarp à procura de filmes para ver.

Os escolhidos foram:

Começa com uma cena muito violenta e depois prende-nos até ao final.
Há muito tempo que não gostava tanto de um filme do Mel Gibson.

Estava à espera de mais, confesso.
Costumo gostar muito dos filmes da Missão Impossível e adorei o segundo,
mas este - ou porque eu já estava cheia de sono ou porque era efetivamente mais calmo -
pareceu-me demasiado parado.

 Também é daqueles que prende a atenção do início ao fim.

Entretanto também deitei o olho ao final do Louca Por Compras (que já tinha visto umas 74 vezes, uma das quais num voo de 12 horas entre Frankfurt e Seattle enquanto sobrevoava a Gronelândia e tentava esquecer que nas proximidades não havia um aeroporto, um campo de milho, um relvado qualquer onde pudéssemos ter de aterrar de emergência) e - ele mata-me se sabe que vos contei - vi um bocadinho do The Notebook com o meu namorado (ele nunca tinha visto, como é possível?? Ah, porque é homem, se calhar é isso. No final em vez de se emocionar só dizia "oh que xaropada, o homem estava super saudável e morre assim só porque ela queria que morressem ao mesmo tempo? Enfim....).

Episódio da vida real #7

Uma das minhas colegas (que chegou tarde) acabou de se justificar ao nosso chefe dizendo que adormeceu e..... sonhou com ele!!!

WHAAAAT???

Lição de vida

Eu sabia que não devia ter faltado àquela aula de condução em que ensinaram a não entrar por ruas (ruelas, vá) mais estreitas que o nosso próprio carro.

É que agora deixei-o na oficina para consertar os arranhõe(zinho)s que fiz nessa brincadeira e em troca deram-me um Peugeot de mil novecentos e troca o passo, com um vidro partido, uma porta avariada, sem direção assistida e, pior, com leitor de cassetes.

Oh vida!

segunda-feira, novembro 19, 2012

Ah, o fim de semana

Sabemos que ainda estamos aí para as curvas quando depois de uma noite em que só dormimos 3 horas no dia seguinte aterramos no sofá durante a tarde, tal como acontece desde os 17 anos (achei que depois dos 30 iam aparecer outros sintomas).


sexta-feira, novembro 16, 2012

( há uma ou outra vez em que relevam outros fatores, mas sim, é muito importante)


Guerra aberta à Nutella

 (artigo completo no Público)


Tanto quanto sei, tudo o que é mulher é louca por Nutella. Já eu não percebo tamanho fascínio. Que as crianças gostem, vá lá, aquilo é doce e o paladar de uma criança ainda não sabe bem distinguir as coisas verdadeiras das "a fingir" (eu, mesmo em criança, nunca gostei de Tulicreme, Nutella e essas tretas, mas também deve ter a ver com o facto de a minha mãe, até aos meus 10 anos - exceptuando mousse de chocolate e guarda-chuvas de chocolate, muito ocasionalmente - nunca me ter dado um croissant, uma guloseima, um gelado, um refrigerante. Um dia destes partilho aqui a sensação que tive da primeira vez que comi um croissant aquecido com manteiga).

Adiante, como estava a dizer, não percebo tamanho fascínio por aquele creme, que me parece muito artificial e que não se compara com um verdadeiro creme de chocolate, feito em casa, derretido em banho-maria, com manteiga e... (não sei o resto da receita, procurem na net). Mas caso vocês façam parte dos 99,9% de mulheres que não passam sem Nutella no mínimo 45 vezes por semana e estejam a pensar emigrar para a França, não o façam, que aquilo é coisa para fazer mal à saúde e toda a gente sabe que os franceses comem todos coisas muito saudáveis como quilos de pão, croissants e queijos.


quinta-feira, novembro 15, 2012

Episódio da vida real #6

[em contexto profissional]

[email com uma série de pontos ordenados alfabeticamente]

Eu: Mas acho que devíamos dar mais atenção ao ponto G.

[silêncio]

Anjinho vs. diabinho

Isto de fazer aplicações bancárias e daí colher os seus frutos é muito bom. De repente, assim do nada, e só porque tivemos o dinheiro x anos na aplicação y, ganhamos z euros. 

Acontece que isto de ganhar dinheiro não é só vantagens e quando esse tempo acaba e o dinheiro dos juros efetivamente cai na conta, aparece um diabinho no ombro direito a dizer para gastá-lo. Podia ser um diabinho mesmo mau e dizer para gastá-lo todo na tal viagem a Istambul (ou outro lado qualquer) ou para trocar o meu Mac mas o meu diabinho até é porreiro e até agora (ok, também só tenho o dinheiro na conta há umas horas) só quer que gaste uma parte desse dinheiro numas botas. Foi sair do banco, passar pela montra e ouvir o dinheiro das moedas a cair lentamente plim... plim... plim...

O raio da sapataria também está bem situada. É perto do banco e mesmo ao lado de uma clínica (?) de ecografias e radiografias e a última vez que lá fui saí tão descansada por um papo que tinha numa perna não ser nada que toda aquela adrenalina fez logo com que gastasse um dinheirão numas sandálias. Agora não há papos, nem preocupações de saúde, nem sentimentos de "é tão bom estar viva, vou viver todos os dias como se fossem o último e carpe diem, amanhã posso não estar cá, siga comprar umas sandálias caras" mas há aquele sentimento de dinheiro extra na conta, que é o mesmo que ter um bolo de chocolate em casa e não conseguir dormir descansada enquanto souber que está um prato com um bolo de chocolate na cozinha a chamar por mim. Este dinheiro também vai ter de sair dali. 

A questão é se sai pela via do anjinho (aplica noutra coisa, põe de lado, oferece um tablet ao teu namorado) ou se vai pela via do diabinho (compra as botas, oferece o tablet ao teu namorado e, se sobrar algum, compra uns rebuçados).

Ainda por cima as botas são Dr. Scholl's, marca que eu sempre associei a sapatos ortopédicos horríveis, sem qualquer design e, sobretudo, sem qualquer bom gosto. Acontece que não, são altas, lindas, bom material, macias, confortáveis, e "só" custam 135 euros e.... SAI DAQUI DIABO D'UM RAIO!

(não são estas mas são parecidas, desde quando a Dr. Scholl faz coisas giras? 
Ninguém me avisa?)

quarta-feira, novembro 14, 2012

Sorry, babe.... hormones!


Ainda sobre a greve

Este homem (rapaz, senhor, menino, mulher, ET (?) - que isto nos tempos que correm nunca se sabe quem está por trás dos blogues) hoje está a tirar-me as palavras da boca (dos dedos).


 

Greve e coisas que tal

Eu sei que as pessoas têm direito a fazer greve. E sei que as pessoas estão mal, que se sentem injustiçadas, revoltadas, humilhadas e, sobretudo, impotentes (e, por "pessoas", incluo-me a mim, obviamente). Não consigo perceber é como é que, sabendo que o país está prestes a falir, que se não fosse ajuda externa (que caso não tenham reparado não é o bicho papão, é ajuda - ato ou efeito de ajudar, auxílio, socorro - e que os outros países não têm obrigação de pagar a caca que nós fazemos e não têm culpa do estado em que estamos) o Estado não tinha dinheiro para pagar os salários e reformas do próximo mês, as pessoas se dão ao luxo de não trabalhar, de dar mais um dia de prejuízo ao Estado, de fazer com que percam não sei quantos milhões de euros. É aquela coisa Maquiavélica de "os fins justificam os meios"? Para que o Governo perceba que as pessoas estão na merda vamos fazer com que o país perca mais uns milhõezitos? Não percebo, a sério que nos tempos que correm não percebo as greves.

Porque não fazer exatamente o contrário? Porque não fazer algo que efetivamente ajudasse o país? Mas sobre isso fala-se mais e melhor aqui:



em Gado Amarrado Também Pasta

Isto sim, era bonito de se ver? Alguém alinha?

terça-feira, novembro 13, 2012

Iupi!!!

Já não me lembro de ver uma novela, nem brasileira nem portuguesa. Desde que ganhei o gosto pelas séries e que tenho os canais TVCine, sempre achei que havia programa melhor do que novelas.

Não obstante, fiquei mesmo contente pelo facto de a ZON nos ter trazido a Globo, gratuitamente, sempre que eu quiser espreitar. É que as televisões brasileiras são muito mais do que novelas e as séries e os filmes brasileiros (e, já agora, muitos programas de entretenimento e entrevistas) são tão bons ou melhores do que os americanos. Por isso, venha de lá esse canal que a gente está aqui para recebê-lo de braços abertos.


Como começar bem o dia [post para pessoas sem filhos]

[porque tenho medo que as pessoas com filhos me batam por estar a descrever tamanho "problema" matinal]

Acordar às 6h30 para ir à piscina, um sono de morte, um frio de rachar, um mau feitio de fugir, chegar lá e a piscina estar avariada (água fria e sem circulação).

Pior pior só se a minha amiga que faz anos se tiver esquecido do bolo. Isso sim, é coisa para estragar a semana inteira.

segunda-feira, novembro 12, 2012

Pelo amor da santa!!!

Se é para lerem romances eróticos, leiam mas é este:

O Elogio da Madrasta de Mario Vargas Llosa

Não tem S&M, bondage e o camandro mas acabo de receber a newsletter e a sinopse é bem mais interessante:

Uma audaz e apaixonante incursão de Mario Vargas Llosa no romance erótico [sim, sim, porque os anteriores de erótico já não tinham nadiiiinha]


Lucrécia e dom Rigoberto vivem em constante felicidade. Ela, uma mulher que acaba de completar 40 anos, nada perdeu da sua elegância e sensualidade; ele, no segundo casamento, descobriu por fim os prazeres da vida conjugal. Juntos, crêem que nada pode afetar esse idílio, cheio de fantasias e de sexo. Alfonso, ou Fonchito, filho de dom Rigoberto, parece ser o único empecilho; ama demais sua mãe, Eloísa, para aceitar a chegada de uma madrasta. Mas até ele acaba por ser conquistado pelos encantos de dona Lucrécia. O amor do menino pela sua madrasta, entretanto, vai muito além do que se esperaria de uma criança, desenhando uma linha ténue entre a paixão e a inocência que mudará o destino de cada um deles.

Elogio da Madrasta é a história de um universo dominado por um triângulo inquietante, que pouco a pouco envolve os leitores na rede de subtil perversidade que une, na plena satisfação dos seus desejos, a sensual Lucrécia, Rigoberto e o filho.

Mulheres deste mundo

Sabem aquela celebridade que acham linda de morrer? Sabem aquele anúncio em que ficam a olhar e a pensar "mas porque raio eu não tenho aquela pele?". Esqueçam! Desenganem-se, que aquela gente é igual a nós. Também têm olheiras, também ficam com os olhos inchados quando choram, também ficam com a ponta do nariz vermelha quando está frio e também têm manchas e borbulhas e pontos negros. Usam é maquilhagens boas como o caraças.

Eu sempre gostei de maquilhagens, tanto que cheguei a fazer um workshopzinho só para saber aquelas técnicas básicas que todas as mulheres deviam saber. Só serviu para descobrir que não usava nenhum dos 3 items que a formadora considerava essenciais para qualquer mulher: corretor de olheiras, rímel (chamem-lhe máscara à vontade, para mim vai ser sempre rímel) e pó compacto. Eu usava sempre um risquinho preto nos olhos (que ela ensinou que de dia devia ser castanho escuro e não preto), uma base (que ela ensinou que devia ser da cor da nossa pele e NUNCA mais escura - que o ar moreno/saudável se dá com outros produtos) e um blush pêssego rosado. Com os truques que ela ensinou saí de lá a sentir-me a última coca cola do deserto e é raro o dia em que não ponho em prática as dicas da senhora (Cecília não sei das quantas, maquilhadora do Portugal Fashion, já tenho 30 anos, a minha memória já não é o que era - mas fiz o curso no MUUDA, no Porto, 50 euros, mais coisa menos coisa, uma manhã inteira com direito a um necessaire com amostrinhas da Shiseido).

Agora (há umas semanas) que soube que todos os produtos de beleza (e higiene) vão ficar mais caros no próximo ano devido ao aumento de IVA para este setor de produtos, tenho até ao final de dezembro para fazer uma reserva (tipo durante a Guerra Fria, criar um bunker cheio de alimentos) de champôs, gel de banho, gel de mãos e todo o tipo de maquilhagens (sombras, blush, base, pó compacto, pó iluminador, rímel, lápis de várias cores, batons, corretor de olheiras, etc. etc.) que eu não sou propriamente o Shrek mas não quero sair à rua como estas senhoras aqui de baixo.








(bem, agora que olho acho que mesmo sem maquilhagem faço melhor figura que muitas delas)

(é de mim ou esta gente quando sai à rua normalmente não penteia/lava o cabelo???)