sexta-feira, janeiro 11, 2013

Vamos lá parar de achincalhar a Pépa e focar-nos no Daniel Oliveira (não é o apresentador, é o outro)

É que o senhor, na sua crónica no Jornal de Notícias, diz algo como:

" (...) a vida do humano mais asqueroso vale mais do que a vida do animal doméstico de que mais gostamos."

Ora, eu não sei sobre vocês mas eu cá preferia que o ser mais asqueroso do planeta morresse, do que qualquer um dos meus (4) animais de estimação. Aliás, eu preferia que o ser mais asqueroso do planeta (vêm-me logo à cabeça pedófilos e pais que matam filhos à pancada ou à fome ou coisas desse género) morresse, do que qualquer animal de estimação de alguém.

Eu sugeria prender o senhor com o tal Zico (o cão que mordeu o bebé) numa sala e esperar que o animal fosse tão perigoso e mau quanto o Daniel Oliveira afirma que ele é. Mas isto sou eu, que sou contra a resolução de problemas com violência quando se trata de animais, mas já não sou assim tão contra quando usada em adultos.

25 comentários:

Cynthia disse...

Os contornos desse caso são mt mal explicados, pelo q n me vou pronunciar sobre isso.

Mas concordo em absoluto qd dizes q preferias q o ser mais asqueroso do planeta morresse, do q qq animal de estimação. Pedófilos e pais negligentes a esse ponto merecem, sem dúvida alguma, castigo maior, do q um animal q tem tanta responsabilidade nas asneiras q faz quanto uma criança. Por isso mesmo, devia ser o adulto responsável a arcar com as consequências.

Nesse aspecto concordo ctg. E li o q o senhor escreveu. Terá, provavelmente, querido dizer q, aos olhos da lei, qualquer vida humana vale mais do q a de uma animal.
E tb entendo qd ele diz q o abate é uma questão de segurança e n de justiça, para q o "incidente" não se volte a repetir.

Joanaf disse...

Não podia estar mais de acordo contigo...

Buh disse...

Eu acho que o Zico não merece ter de conviver com gente dessa! Adoro animais e conheço muito "boa" gente que merece bem menos respeito e confiança que qualquer um dos meus cães!

Teaser Flor disse...

Eu ainda não percebi se o cão teve culpa ou não!

*

homem sem blogue disse...

Esse tipo de declarações não merecem qualquer crédito. Nem mais do que: "vai sozinho ou prefere que o mande?"

homem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt

Anónimo disse...

O cão, pelo que li, estava numa sala sem luz e quando o bébé entrou caiu em cima dele e o animal defendeu-se.Dizem que até aí o cão tinha sido sempre muito dócil. Isto é tudo muito bonito porque não foi o nosso filho. Tenho uma adoração por animais mas neste caso acho que não ligaria se o animal fosse abatido, talvez o mesmo acontecesse se fosse uma pessoa que tivesse morto um filho meu.Há que saber que animais podemos ter dentro de casa e principalmente junto com crianças que fazem deles um boneco e por vezes acontecem estas desgraças.Quanto à pessoa mais asquerosa valer mais que qualquer animal de estimação não concordo absolutamente nada. Este cão talvez atacasse para se defender enquanto muitas pessoas fazem mal por simples prazer.

Sempre entre Viagens disse...

Não concordo nada. Acho que Daniel Oliveira tem razão no que escreve e essa frase não deveria ter sido tirada do contexto. Não é o primeiro nem o segundo animal destas raças perigosas a matar pessoas, devia ser proíbido a qualquer cidadão comum ter um animal destes da mesma maneira q não podemos ter um leão em casa.

Jude disse...

Bem dito!

Diana disse...

Não podia concordar mais. A minha opinião é exactamente esta. E a ter de escolher entre esse senhor e a minha cadela Betty, escolhia-a sempre e sem qualquer margem de dúvida.

maria disse...

Este texto poderia ser dividido em duas partes.

Se por um lado concordo que existem espécies de duas pernas, e bem mais perigosas, que circulam entre nós, os tais "pedófilos e pais que matam filhos à pancada ou à fome" e por aí fora. Por outro lado e neste caso, fica sempre aquela sensação, ou dúvida se a coisa não poderá voltar a acontecer.

Falo por mim, sempre que tenho a visita de uma Leonor, uma menina que tem neste momento 3 anos, e sabendo que existe por aqui um cão, considerado de grande porte, o meu gesto imediato e sempre, é não deixar o cão se aproximar. Porque é assustador ver que quando ele corre, com aquela alegria característica dos animais, e neste caso corre na direcção da Leonor para brincar com ela, um simples pulo pode acabar em tragédia, sem culpa do animal. Tem piada, que não sendo eu a mãe, fico sempre ao lado da Leonor, para prevenir coisas destas, já os pais acham piada e dizem que é um exagero da minha parte.

Eu não acho que seja exagero, tenho consciência que a vida, por vezes é lixada. Convém não facilitar.

S* disse...

Acabei de escrever sobre isso. Fiquei boquiaberta, é de uma crueldade...

Anónimo disse...

Esse senhor é doente. Nada mais.

David disse...

eu diria que a doença dele se chama filha da putice...sim, daniel oliveira, és um filho da puta!

medusa disse...

Numa palavra: imbecil!

Anónimo disse...

Tenho uma paixão assolapada por animais, principalmente pelos meus 4 meninos (cães e gatos). E defendo com unhas e dentes qualquer ato de violência que possam ter. Nós, humanos, também reagimos, por vezes de forma agressiva, a "ataques" de outras pessoas. Quanto mais os animais, que não têm o discernimento para perceber a intencionalidade e o grau provocatório da ação. A forma dos cães se defenderem de atos que consideram ameaçadores é morder. Quanto maior o cão, maiores os danos que provocará. Ainda por cima se for numa criança pequena. Mas a culpa é sim dos pais que deixam crianças tão pequenas junto deles. Quando eu tiver filhos não vou "livrar-me" dos meus cães. Apenas vou tomar as devidas precauções para não permitir um contacto físico sem supervisão.

Cynthia disse...

Passa pelo meu blog, estou a tentar q o maior número de pessoas veja o apelo que anda a ser divulgado na blogosfera para uma família com sérias dificuldades.

Marta disse...

My thoughts exactly. Adorei a crónica. O sr Daniel Oliveira devia era estar calado, se não tem nada de útil com que contribuir então pq se juntou à "festa"? Se calhar queria um bocado de protagonismo e ser autor de uma grande frase que ficasse para sempre gravada na memória e que perturbasse as nossas consciências, mas não teve sucesso e saiu uma bela porcaria. Enfim, só fiquei com curiosidade de saber se ele tem algum animal de estimação.

Anónimo disse...

obrigada! já não podia com a malta a concordar cegamente com o artigo de opinião do daniel oliveira só porque o homem até é inteligente. Mas lá porque na maior parte das vezes diz coisas com pés e cabeça não quer dizer que não tenha os seus momentos miguel de sousa tavares, ninguém é perfeito. faz-me sincera confusão que mal alguém defende um animal saltam logo os demagogos do costume, com questões pseudo éticas do género "quem salvarias primeiro, um cão ou um ser humano?" Não é isso que está em causa e comparar os direitos do homem com os direitos do animal é ridículo. O homem é um ser racional, o animal não; o homem é responsável pelo animal, assim como os pais são responsáveis por uma criança andar a passear pela casa de madrugada.

Anónimo disse...

O cao que mordeu o bebe' nao, o cao que matou o bebe'.

Margarita disse...

Concordo contigo, estive a ler alguns comentários daqui e nao posso deixar de dizer que me parece uma palhaçada sempre a mesma conversa da raça ser perigosa, qualquer animal é potencialmente perigoso, já por isso é q nao se deve deixar NENHUMA criança sozinha com NENHUM animal, ponto. Desta vez foi um cao mas até um gato, ao qual uma criança puxasse o rabo, poderia desatar a arranhar olhos e afins. Infelizmente, quem adquire este tipo de raça já o faz precisamente para ter um cao "que imponha respeito", a educação é tudo. Não é ao matar o cão que alguma coisa vai mudar.

Unknown disse...

O problema que se vive em Portugal, e não só, é que os cães com maiores portes são utilizados por pessoas, com problemas de ego, para assustarem outras e para se «armarem em bons». Essas raças são escolhidas não por serem de natureza mais violenta mas porque têm um ar que impõe mais respeito.

Depois maltratam esses animais e a minha surpresa é não haver muitos mais acidentes.
Isto faz com que pessoas que não convivem com estes animais e que já têm tendência a temer cães a terem pânico dos animais.

E quando o ser humano tem medo destrói, sempre foi assim e parece-me que sempre vai ser.

Beijinho

Alexandre Pessoa disse...

Um palerma que acha que uma vida humana vale menos que a de um animal não é um palerma qualquer, é um palerma muiiiiiiiiiito perigoso. É um palerma com quem não se pode contar para salvar uma pessoa presa num incêndio se também lá tiverem a porcaria do gato ou a porcaria do cão. É um palerma com maus sentimentos que deseja a morte a alguém só porque manifestou a sua opinião (Daniel Oliveira). É um palerma que se vir um pobre na rua não o ajuda porque está a poupar para comprar whiskas. Se virmos bem, quando o Daniel Oliveira fala de pessoas asquerosas, no meio de assassinos e violadores também está a pensar nestes palermas.

Alexandre Pessoa disse...

E mais... Se alguém em frente da vossa casa atropelar o vosso animal de estimação e depois for contra uma árvore... Mesmo que o animal esteja ferido no meio da estrada, a vossa obrigação é ir ajudar a pessoa caso ela também esteja ferida! Não há aqui opinião, não há aqui discussão, se não o fizerem são CRI-MI-NO-SOS! Omissão de auxílio a um ser humano é crime! Felizmente que a esmagadora maioria das pessoas percebe o quanto vale a vida humana, o quanto ela é especial, o quanto é preciosa e por isso há tantas regras e leis para a proteger.

kiss me disse...

Alexandre, essa é a sua opinião e vale o que vale. Para si há de valer muito, para mim nem por isso. Obviamente que se eu entrar numa casa a arder e tiver de escolher entre uma pessoa que lá está e que eu não sei quem é e um Já se eu olhasse para a pessoa e fosse o Anders Brevik (por exemplo) salvaria o animal num piscar de olhos e sem qualquer dúvida ou hesitação.

Conheço casos de pessoas que arriscaram a vida para salvar um animal. Essas pessoas puseram a vida do animal acima da sua (deles mesmos). Na sua opinião são um bando de palermas, na minha são uns heróis.

Alexandre Pessoa disse...

Não vale nada o que vale, vale o peso da lei que advém do bom senso de milhões de pessoas. Se não ajudares o Anders Brevik para salvar o gato é crime na mesma. A omissão de auxílio não tem nenhuma cláusula contra pessoas asquerosas ou pessoas que simplesmente não gostamos. A omissão de auxílio protege toda a vida humana para a proteger de comportamentos e pensamentos desviantes que a põem em perigo. Gente que pensa como tu é claramente perigosa e portanto temos de nos proteger de vocês.