Fenómeno calor
Gosto de quando há mudanças bruscas no tempo atmosférico. Gosto quando são mudanças como esta, em que vem o sol e me deixa mais animada e com mais vontade de agir. Mas do que eu gosto mesmo é das roupas. Não das minhas, quer dizer, das minhas também porque já sabe bem meter os camisolões grossos na última gaveta, mas do que eu gosto mesmo é de certos exageros que se vêem por aí. Por um lado, há pessoal que já se imagina em pleno verão. Ele é calções, ele é top sem mangas, ele é sandálias, ele é vestidinhos de algodão. Só falta mesmo o biquini e a saída de banho e o figurino fica completo. Mas por outro lado também há aquelas pessoas desconfiadas que "ah e tal, isto é Março, é só uma onda de calor" e é vê-los aí pelas ruas, ao meio-dia em ponto, de sobretudo comprido ou casaco de penas. E depois há ainda aqueles que não sabem muito bem o que fazer nestas alturas e são capazes de andar com calças de fazenda e top de linho ou de casacão de fazenda com corsários e sandálias, mas desses já nem vale a pena falar. Eu cá vou entrando na primavera com jeitinho, com umas camisolinhas de algodão, uns casaquinhos de malha ou de ganga, umas coisas fresquinhas mas sem me entusiasmar muito que, como diz o meu perrsonáu treina brasileiro bom como o milho e ainda por cima prestes a acabar um mestrado, a gentxi nuna sábi quando é verão nessi país. Quanto ao pessoal radical um conselho, entre o 8 e o 80 há uma coisa chamada "roupinha de meia-estação". Diz que serve para estas alturas.
1 comentário:
A meia-estação na verdade não existe. É um mito urbano. Como a Torre Eiffel e o Sporting já ter ganho o campeonato.
Jaime
www.blog.jaimegaspar.com
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