É o fim do mundo (em cuecas)

Já estou um bocado farta desta história do fim do mundo. É quando já estamos sossegados a pensar que não, o mundo não acabou, ainda bem porque tinha umas almôndegas no tacho, lá vêm eles dizer que afinal não, é só daqui a não sei quantos meses.

É que se dantes esta coisa acontecia em períodos espaçados, lembro-me que a primeira vez que ouvi falar no fim do mundo foi no ano 2000 (aaahhh é o ano 2000, o mundo vai acabar, um meteorito vai chocar contra a Terra) e a segunda foi em 2011, onze anos de diferença, portanto, desde 2011 até agora o mundo já esteve para acabar umas 4 ou 5 vezes, sempre segundo o calendário maia. Mas afinal quantos calendários têm os maias? (e têm imagens de gajas nuas e estão nas paredes das oficinas?) E quem são os maias para os seus calendários serem assim tão importantes? E quem é que faz as contas? O Vítor Gaspar? O Sócrates? Uma marrona de letras que escolheu Humanidades para fugir à matemática? Vá, façam lá essas continhas direito que eu quero saber o dia ao certo. É que agora dizem que acaba a 21 ou 22 de Dezembro, e isso é um bocado chato, tipo... e se eu compro agora todas as prendas de Natal e depois o mundo acaba e eu gastei um dinheirão para nada? Mas, e se por outro lado,  eu não compro prenda nenhuma e o mundo afinal não acaba? Tenho de ir lá nos últimos dias para o meio da confusão, quando já está tudo escolhido. Isso sim, era o fim do mundo!