sexta-feira, março 11, 2011

...my ass!

Deus me livre se eu faço parte de uma geração à rasca.

23 comentários:

Sara disse...

Podes crer :)
Agreed!

teardrop disse...

Que me desculpem as muitas pessoas que se assumem como fazendo parte dela, mas também não me revejo nesse "título"...

siceramente disse...

posso fazer parte da geração da tasca? peixe :)

Anónimo disse...

Geralmente costumo dizer: se estão à rasca, que vão à casa de banho! :D

Chica disse...

Nem mais!

André disse...

Pessoal previligiado com ascendentes favoráveis ao fácil desenrascanço da geração em que se inserem. Saiam da vossa bolha e olhem, não digo para o colega do lado porque possivelmente é como vocês, mas ao jovem do outro lado da rua.

Luis Garcia disse...

à rosquinha :)

RaquelM. disse...

Podes crer xD concordo plenamente

S. disse...

considero-me mais numa geração à rasca do que numa geração rasca..
depende sempre muito do desenrasque de cada um!

xx
su.

stantans disse...

eu já não posso é ouvir falar da "geração à rasca que vive em casa dos pais e tem ordenado de 500 euros". isso é tar à rasca????? 500 euros por mês sem contas para pagar??? poupem-me!

Anónimo disse...

duh. com 500 euros por mês como consegues pagar contas?!

Juca disse...

me too, kiss me!

anónimo das 9:53pm: há muita gente que paga contas com 500€ mensais ou até menos.

stantans disse...

ai meu deus... eu recebo 200 euros por mês, moro sozinha e pago as minhas contas todas! como? nem eu sei, muitos dias nem almoço porque não posso. não me venham dizer que 500 euros não dão para pagar contas, só se além das contas básicas como água e luz tb tiverem contas do ginásio, da tvcabo ou de uma quantidade de coisas perfeitamente desnecessárias. o materialismo e consumismo de hoje em dia, em que 500e não chegam para pagar as contas (????) para mim é chocante.

e normalmente quem mora em casa dos pais não tem contas para pagar, daí ainda me chocar mais que 500 euros não cheguem para as despesas do dia-a-dia. isso a mim não me cabe na cabeça.

Anónimo disse...

Oi!
tudo bem que esse conceito está se a vulgarizar. Mas posso dizer que me identifico, não em pleno, mas em parte. eu considero-me um 'quinhenteurista'. Não, não recebo 500 euros por mês, mas 600. Mas também não vivo na casa dos pais. Tenho casa para pagar. Tenho comida para comprar. Pagar as contas. Pagar as portagens e scuts para visitar os pais. Etc. E acabo o mês a zeros. Não falo que a culpa é só do governo, mas das entidades patronais que se aproveitam da situação do país para explorar os seus funcionários. Ainda bem que não se identificam com a geração 'à rasca'. A sério, porque eu cá me sinto todos os meses mesmo à rasquinha.
Já agora, parabéns pelo blog.

stantans disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
stantans disse...

eu devo ser um alien então, porque também pago contas, comida, etc (carro não porque nunca tive dinheiro para pagar a carta, visito os meus pais de comboio) com um terço disso. e consigo sobreviver.

Coco disse...

ahahah geração da tasca <3 sempre

vidinha disse...

A verdade desconcertante não se trata de saber se 500 euros chegam ou não para pagar as despesas, mas sim se será o justo pagamento para as competências adquiridas ao longo dos anos que estudamos e nos munimos de competências específicas especializadas. Não as exercemos e as entidades patronais continuam a ter mão de obra especializada a baixo custo. Numa altura em que a geração rasca ou à rasca, ou da tasca, não pode dar-se ao luxo de adquirir a estabilidade que os nossos pais sacrificaram para nós. Não podemos olhar para o nosso umbigo apenas e apesar de considerar que todas as profissões são necessárias, também considero que os ordenados não estão de acordo com as competências, nem com o nível de vida actual e perdoem-me se sou egoísta, mas enquanto estudei sempre ambicionei uma vida com um nível médio e não uma enrascada todos os meses.

Sunshine disse...

A Vidinha tem razão! E quantos é que trabalham, vivem em casa dos pais e têm de ajudar os pais a pagar as contas? Infelizmente fazemos parte de uma Geração à Rasca, que obviamente não vai mudar pelos protestos que se fazem, mas supostamente vivemos em democracia e temos liberdade de expressão!

Diana disse...

Ó jovem Stantans que acha que andamos todos aqui a queixarmo-nos à toa. Que acha que somos todos de uma geração mimada e de privilegiados. Tens razão, até somos, mas olha lá com 200€ pagas uma renda da casa, contas como àgua, luz, gás...e ao que parece internet? OU isso tudo foi uma grande peta? Ah e ainda te sobra dinheiro para comeres às vezes e ir visitar os pais de combóio? Fantástico. Vives a onde pah, porque gostaria de saber onde posso arranjar um quarto (já para não falar de uma casa inteira) por menos de 200€ e ainda me sobrar dinheiro para, sei lá, comer. E já agora...só recebes 200€ ou os papás ajudam com algum por fora? Deves estar a fazer um part-timezinho, para conciliar com os estudos, provavelmente numa Universidade qualquer. E estás a estudar para quê? Para seres engenheira ou doutora como TODA a gente deste país? Minha cara, deixa-te de ilusões: os sacrifícios que estás a fazer agora só vão levar a que passes a ganhar 500 ou 600€, trabalhes mais de 8 horas por dia, que o teu mérito não seja reconhecido e por isso não sejas recompensada, descontes os olhos da cara para depois teres pouca ou nenhuma segurança social. Ou achas que com atitudes como a tua isto vai mudar alguma coisa? A achar que receber 500€ é MUITO?

Deixa-te de falâncios e vai realmente trabalhar pá, para ver o que é bom!

Helena Magalhães disse...

Epá, eu adoro este blog mas este post foi ridiculo e infeliz. Ainda bem que não estás à rasca Kiss, fico feliz por ti, mas não devias ridicularizar a situação de milhares de pessoas que, infelizmente, ou por azar, ou por circunstâncias, não estão com a mesma sorte. Eu sou licenciada, pós-graduada, e a meio de um mestrado, que talvez não vá conseguir pagar para acabar porque o meu contrato termina daqui a 4 meses, no Estado, em regime de estágio profissional, e já nos avisaram a todos que os contratos não vão ser renovados para contrato de trabalho estavel porque não há verbas. Antes disto (quando acabei a licenciatura) trabalhei 2 anos numa Associação miseravel (olha que é uma Ass. de renome nacional e todos os dias falada nos média, talvez saibas qual é...) de Lisboa, a recibos verdes e onde recebia 500€, 300€ dos quais iam para a propina e 150€ para gasolina, porque a fazer turnos de 12h nocturnos ou diurnos, não me podia dar ao luxo de vir de transportes. Sobravam-me 50€ para comer. Claro que dependia dos meus pais... Acabei com média de 17, estou em inúmeros projectos, a vencimento zero, faço voluntariado... e claro que deveria haver lugar para os bons, e na minha área, acredito que sou MUITO boa, mas enquanto trabalho de graça todos me dão valor, quando chega a hora de passar para contrato, nãp há dinheiro e só me podem contratar em regime de estágios que eu não posso fazer porque.. já fiz um! Isto não é viver à rasca? E do meu curso, ninguém, NINGUÉM, está a trabalhar na área, ninguém consegue vaga, emprego, estágio.. NADA! Por isso, dêm todos graças aos santinhos por terem emprego estavel, e não andarem a fazer contas à vidinha!

Siro disse...

OTÁRIA
OTÁRIA
OTÁRIA

ahhhh, que alívio!

Anónimo disse...

Para além da real infelicidade deste post... gostava muito de perguntar à Stantans: mas em que mundo é que tu vives??! Porque se €200 te dão para isso tudo...deve ser num outro mundo qualquer, muito longe do meu! Isso não será antes um: recebo €200 de mesada dos papás, pagam-me a casa e os consumos porque estou a estudar longe, enchem-me o frigorífico...e fico com os famosos 200 para os almoços, o telemóvel e os comboios?
(quase nunca aqui venho, mas só por esta resposta acho que volto amanhã...)