We're just ordinary people
Amo uma música de paixão. Não é que tenha muito a ver com a minha vida neste momento mas é daquelas músicas que simplesmente adoramos, que ouvimos 1378 vezes por dia e só não ouço mais porque não me quero fartar dela. Porque fala de amor e de perdão, e de como todos nós somos “pessoas normais”, que erram, que fazem asneira… Como não sei pôr uma musiquinha a tocar aqui no blog, transcrevo um trecho da letra:
I know I misbehaved and you made your mistakes
And we both still got room left to growI know I misbehaved and you made your mistakes
And though love sometimes hurts
I still put you first
And we'll make this thing work
But I think we should take it slow
We're just ordinary people
We don't know which way to go
Cause we're ordinary people
Maybe we should take it slow*
Gosto desta mensagem. Até porque eu sou do tipo de pessoa que perdoa com muita, muita, muita facilidade. Nem sei dizer se essa é das minhas melhores qualidades ou se o meu maior defeito… Talvez porque sou boazinha demais e não consigo sentir ódio nem raiva mais do que 3 dias seguidos, que começo a sufocar. Mas esta música convida-nos a perdoar, a entender. Quantas vezes perdemos uma boa amizade, um bom momento, um bom/boa namorado/a por causa de amuos, palavras que se dizem ou actos irreflectidos que se têm no calor do momento, no meio de uma discussão, e que nunca mais esquecemos ou perdoamos? Eu tento sempre ver o lado da outra pessoa. Será que eu não faria isso se estivesse no lugar dele/a? O que o/a terá levado a fazer aquilo? Nós todos, em alguma ocasião já magoamos alguém! Claro que não levo isto ao exagero. Uma pessoa dá-nos uma patada, nós perdoamos, dá-nos a segunda e aí já não há volta a dar. E há patadas que nem sequer merecem uma primeira oportunidade, principalmente quando vem de pessoas que não se mostram arrependidas e que ainda acham que o que fizeram foi muito bem feito. Mas quando há arrependimento (SINCERO), quando a pessoa realmente se sente mal por nos ter magoado, pelo que disse, pelo que fez, porque não “take it slow” e tentar de novo? Não falo só em relação a namorados/as. Seja um namorado/a, marido/mulher, amigo/a, irmão/ã, pai, mãe, parente, onde quer que haja “amor”, seja de que tipo for, deve haver compreensão e perdão, quando houver condições para isso. E pronto, hoje acordei assim...
*John Legend - Ordinary people
8 comentários:
Eu sou um coração de leao...de signo e de deixar passar as coisas Num primeiro momento revolto-me: passadas umas horas, já esqueci. Sinceramente, acho q isso ja me prejudicou e beneficiou...não sei para que lado pesará a balança Se as nossas mães lessem isto, lá diriam elas que somos mesmo parecidas :))
Mas há coisas, aquelas que doem mesmo mesmo, que poderão ser perdoadas mas em que as pessoas nao deveriam ser colocadas no mesmo patamar em que estavam antes...nao num primeiro momento...tal e qual o filme de ontem, em que a distancia permitiu que eles vissem coisas que antes não conseguiam
O tempo e a distancia poderão ate beneficiar o carinho, por muito que se sinta a falta.
PS-Acho que eles acabaram juntos ;)))
Esteleve... eu não estava a falar sobre nenhuma situação específica minha ou de nenhuma pessoa em especial(just for the record)... Estou a falar no geral... toda a gente, em todo o mundo, em todas as situações...
Pois...o pior é quando são 2 que erram e calha sp ao mm avançar para fazer as pazes...
É verdade toda a gente merece que a tentemos entender... mesmo que depois se veja que não valeu a pena o nosso esforço. Ficamos tranquilas porque fizemos o que pudemos, o que tinha que ser feito...
Pera aí, ainda no outro dia dizias: "que todos (2) os rapazes que já me "dispensaram" se arrependessem e viessem a chorar pedir desculpa, a dizer que me querem para sempre e eu dizer um valente NÃO (com um já aconteceu)"... ;)
Mas é que eu a esses já dei muitas oportunidades!!! Demais até...
Excelente música, sem dúvida nenhuma!
geralmt as pessoas que me magoam não se arrependem... daí eu estar cada vez mais isolada do mundo...
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